Confira o abstract do artigo sobre “Associação entre osso autógeno e material heterógeno como forma de otimização de resultado em enxertia óssea: relato de caso”, por Claudio Ferreira Nóia.
Ainda nos dias atuais, a reabilitação de regiões que apresentam tecido ósseo insuficiente para instalação de implantes dentários permanece um grande desafio ao cirurgião.
Nesse sentido, a associação de enxerto autógeno e material heterógeno é reportada na literatura como uma opção viável e previsível, com a capacidade de readequar esses rebordos, tornando-os aptos a receber implantes.
Objetivo: o objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de um paciente que procurou reabilitação com implantes dentários para a região anterossuperior, mas cujas avaliações clínica e radiográfica evidenciaram atrofia do rebordo alveolar.
Métodos: diante disso, o paciente foi orientado e submetido à reconstrução óssea da região, por meio da remoção de enxerto do mento.
Após a remoção do enxerto, esse foi adaptado e fixado à região receptora em associação com material heterógeno e membrana de colágeno reabsorvível.
Decorrido cinco meses da cirurgia de enxerto, foi realizada a instalação dos implantes dentários na região, sendo possível observar a excelente incorporação do enxerto e praticamente a ausência de reabsorção do osso autógeno.
Conclusão: podemos afirmar que a associação entre osso autógeno e heterógeno mostrou-se uma opção previsível, com pouca ou nenhuma reabsorção, possibilitando a instalação de implantes em posições e proporções adequadas.
Palavras-chave: Transplante ósseo. Reabsorção óssea. Implantes dentários.